quarta-feira, janeiro 28, 2015

Não adianta chorar, lágrimas não enchem reservatórios.

Quem diria, São Paulo agoniza. Belo Horizonte, também. E no Rio, o nível dos reservatórios nunca estiveram tão baixos. O que me espanta é que isso não ocorre de uma hora para outra. Normalmente é um processo de vários meses. A baixa afluência nos reservatórios, também é previsível. A série histórica de chuvas no Brasil tem mais de 60 anos, o que permite identificarmos com bastante precisão as vazões dos nossos rios. Portanto, a falta de água que deparamos  - não passa de omissão e de incompetência na gestão de um bem natural vital a todos.

As consequências, estão diante de nós: em breve 48 milhões de pessoas podem ficar sem água.

Como sempre acontece nessas horas, o jogo de empurra já começou. Dois meses atrás, o Brasil vivia um momento especial para esse debate: eleições gerais. Por acaso, a falta de água mereceu algum destaque durante as campanhas eleitorais? Alguém se lembra de alguma citação sobre a tragédia que se anuncia? Tanto em São Paulo como no Rio, os governadores se reelegeram.

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