O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e a União Europeia, promoveram na semana que passou uma agenda tecnológica para as cidades sustentáveis. O encontro que contou com instituições e pessoas comprometidas com as cidades do futuro ocorreu na sede do CNPq, em Brasília.
Inicialmente, pela metodologia empregada, as cidades ficaram distribuídas da seguinte forma: metrópoles - acima de 1 milhão de habitantes; médio porte entre 1 milhão e 100 mil; pequenas cidades - abaixo de 100 mil.
Um dos principais desafios das Metrópoles - é a mobilidade urbana. Das médias cidades - gestão. Das pequenas cidades - a baixa escolaridade e a migração.
Entre os desafios futuros, estão: direito ao acesso de bens e serviços; mobilidade e logística; autossuficiência energética; instituições fortes. Também é citado, o aumento da violência e um vazio nas políticas públicas, sociais e culturais, para atender jovens e idosos.
As cidades, lamentavelmente, estão cada vez menos amigáveis. Com poucas ciclovias, pequenas calçadas e a ausência de parques e praças - as cidades inibem as pessoas de se apropriarem das cidades que vivem.
O Orçamento Participativo, um bom instrumento de gestão, foi abandonado. Não passam de 300 o número de municípios brasileiros que ainda o utilizam. No entanto, fora do Brasil - são mais de 3000 cidades que o utilizam em razão da boa experiência que tivemos.
Por último, como desafios contemporâneos: a pegada ecológica (conservação dos ambientes e recursos naturais); mudança climática e resiliência (*); expansão urbana, uso e ocupação do solo; cidadania e participação; qualidade de vida e acesso à serviços públicos de qualidade.
* resiliência, expressão bastante utilizada - significa a capacidade dos indivíduos de liderem com problemas e resistirem as pressões.
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