terça-feira, junho 28, 2016

Mobilidade urbana no Uruguai: um exemplo a ser seguido.

No ano passado, a  Intendência de Montevidéu abriu a possibilidade para a entrada de 50 taxis elétricos. A louvável iniciativa não foi de toda exitosa: apenas 4 taxis rodam pelas ruas da capital do Uruguai.

Nossa monografia no curso de pós-graduação, na Universidade de Belgrano (AR), abordou esse assunto. No diagnóstico que fizemos, o preço dos taxis ofertados (U$$ 65 mil) foi determinante para a baixa adesão.

No início do mês, o Ministério da Indústria, a Intendência Municipal de Montevidéu e a UTE apresentaram os resultados desse projeto piloto. Segundo a avaliação feita: os taxis elétricos consomem 1/3 da energia de um taxi convencional e o custo por km rodado é cinco vezes menor.

Segundo a ministra da Industria, Caroline Cosse: "precisamos apostar numa nova matriz produtiva". No caso do Uruguai, o transporte representa 28% do consumo energético do país e desse consumo,  70% é derivado do petróleo.

Como o Uruguai não tem petróleo, todo o esforço para limpar a matriz é bem vindo. Por isso, o interesse e o compromisso da ministra de avançar na mobilidade elétrica. Segundo a ministra Caroline, os ônibus elétricos, assim como os taxis, também devem  ser incentivados.

Caso queira saber mais, acesse http://www.elobservador.com.uy/taxis-electricos-costo-kilometro-es-cinco-veces-menor-n927362

PS- e por falar em ônibus elétrico, o que está sendo desenvolvido em parceria com a Marcopolo, WEG, Mercedes, ELETRA e Universidade Federal de Santa Catarina, sob a responsabilidade do professor Ricardo Ruther e com o apoio do Instituto IDEAL, já se encontra em São Paulo para os testes finais. A previsão para estar rodando em Florianópolis está mantida - novembro desse ano.

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