sexta-feira, agosto 05, 2016

Energia solar: o Brasil em busca do pódio.


A PV magazine para a América Latina dessa semana (2/8), destaca: governo brasileiro confia que o país estará entre os 20 países com mais energia solar do mundo até 2018. No ano passado, o maior mercado foi o da China, seguido dos Estados Unidos e Alemanha. Ao todo foram instalados 50 GW.

Para se consolidar como uma liderança no setor fotovoltaico na América Latina, estar entre os 20 primeiros - não quer dizer muita coisa. O que se precisa são iniciativas que tragam confiança a esse novo mercado. A ideia dos leilões de energia solar, a exemplo do que ocorreu com a energia eólica, me parece um bom caminho.

O governo já tem contratado 2,6 GW em centrais solares: parte em construção, mas a maioria ainda em fase de projeto. Além disso, o planejamento energético para 2024 (*),  já sinaliza investimentos consideráveis em energia solar fotovoltaica: 8,3 GW em centrais solares (**) e 1,3 GW em instalações de geração distribuída (***)

Se esses números vierem a se confirmar, o que é bem possível, ganhamos escala: e aí temos todas as condições de nos tornarmos um importante player no mercado mundial da energia solar. Aliás, o mesmo caminho que a energia eólica percorreu e que levou o Brasil, num curto espaço de tempo (10 anos), ser líder na América Latina nesse setor. É o Brasil em busca do pódio.

(*) ainda bem que o mundo dá voltas: a EPE só previa energia solar depois de 2030.
(**) são grandes plantas solares em solo: quase sempre instaladas em regiões de terra pobre e grande insolação.
(***) são as instalações ligadas na rede: em residências, comércio, indústria...quase sempre urbanas.

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