Enquanto na América Latina se percebe uma política de Estado mais madura e confiável em relação às fontes renováveis, no Brasil ainda convivemos com alguns imprevistos que acabam prejudicando a estabilidade necessária para que um novo mercado se consolide.
O alerta vem de Rodrigo Limp Nascimento, consultor legislativo que vem estudando a evolução da energia solar no Brasil. Para ele, apesar dos promissores resultados obtidos pelas políticas de incentivo ao aproveitamento da fonte solar:"ainda há muito o que avançar para que o Brasil possa ocupar lugar de destaque no cenário mundial de energia solar". (artigo publicado no Canal Energia em 09/03/2017)
O alerta vem de Rodrigo Limp Nascimento, consultor legislativo que vem estudando a evolução da energia solar no Brasil. Para ele, apesar dos promissores resultados obtidos pelas políticas de incentivo ao aproveitamento da fonte solar:"ainda há muito o que avançar para que o Brasil possa ocupar lugar de destaque no cenário mundial de energia solar". (artigo publicado no Canal Energia em 09/03/2017)
A motivação principal do seu artigo: o cancelamento pelo Ministério de Minas e Energia (MME) do leilão de contratação de energia de reserva, composto por empreendimentos com base nas fontes solar e eólica a apenas 5 dias de sua realização no final de 2016.
Muito embora a justificativa oficial do cancelamento se atribua aos estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que apontaram para uma sobra de energia de até 9 GW médios, no horizonte de 2019; a decisão do MME pegou os investidores de surpresa e suscitou preocupação no setor de energia solar por afetar a credibilidade e a previsibilidade de investimentos.
No seu artigo, Rodrigo também reforça que: "A discussão sobre o aproveitamento da fonte solar no Brasil ganha ainda mais importância se considerarmos o compromisso firmado pelo país na COP 21, realizada em Paris, no ano de 2015. O compromisso prevê a redução de emissões de gases de efeito estufa na proporção de 37% e 43%, em 2025 e 2030, respectivamente, considerando níveis de 2005, o que demandará aumento da capacidade de geração a partir de fontes renováveis, incluindo a fonte solar. Além disso, é importante destacar que a energia solar fotovoltaica está entre as fontes que mais geram empregos por MW instalado, fator ainda mais relevante no atual momento de alto desemprego no país".
P.S.- Amanhã tem mais.
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