A que ponto chegamos, uma agonia a cada dia. Se assiste diariamente pelos meios de comunicação, Temer insistir com suas reformas. Só que não encontram respaldo na sociedade. Na última sexta-feira, o povo, como os índios, foi para as ruas protestar contra as reformas. Temer, acuado, busca apoio entre os congressistas que o ajudaram a tirar Dilma do caminho. Sua baixa avaliação, 4% de ótimo, é a pior de todos os presidentes que o antecederam.
A reforma urgente é a política. Sem ela vamos continuar apodrecendo e nos afastando da democracia. Corrupto e corruptores vão continuar existindo, se alimentando dos escassos recursos públicos. Sem perspectivas no horizonte, não há cidadania que sobreviva. E o que é pior: perde-se a autoestima e corre-se o risco de nos sentirmos culpados pelo fracasso que vivenciamos. Diante de desse quadro de total incerteza em relação ao futuro, só cabe registrar: a que ponto chegamos!
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