Depois da forte reação de todos os setores da sociedade contra a presença das Forças Armadas nas ruas de Brasília, o presidente Temer revogou o decreto. Ainda bem. Outro fato não tão relevante, mas de uma pobreza sem limite, foi promovido pelo seu ex-assessor: o deputado Rodrigo Loures. Não satisfeito em ser filmado carregando a mala da propina, Loures também ganhou notoriedade pelo desaparecimento de R$ 35 mil, dos 500 mil que levava. Pego com a "mão na mala", o idôneo Rodrigo devolveu para a Policia Federal parte da propina que tinha sido surrupiada. (*)
Mas o "day after" dos protestos em Brasília, não para por aí. A OAB protocolou mais um pedido de impeachment contra Temer, o décimo segundo (**). Em meio a maior crise do seu governo, Temer também perdeu ontem seu quarto assessor especial. Que dia para Temer (***).
(*) Quem pegou a grana deve ter pensado naquele velho ditado popular: "ladrão que rouba de ladrão tem 100 anos de perdão".
(**) O paciente presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já não sabe o que fazer com tantos pedidos de impeachment. Sem pressa, vai empurrando com a barriga. Afinal, de impeachment ele entende.
(***) Em um ano do governo Temer, ministros próximos do presidente foram afastados. Outros estão na lista da Lava Jato. No campo da relação pessoal, quatro dos seus cinco assessores especiais já foram afastados. Embora Temer não tenha nada com isso, há um outro ditado popular que diz algo assim: "me diz com quem andas que te direi quem és".
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