quarta-feira, junho 14, 2017

O melhor para o país é a renúncia de Temer

Depois do esperado resultado no TSE, o próximo desafio de Temer é o Congresso: onde a maioria é cumplice dos malfeitos. Sendo assim, Temer ganha uma nova sobrevida. Quanto ao país, que se dane. A renúncia de Temer, não que perceba qualquer sinal nessa direção, no momento é a melhor saída. Novas denúncias e ameaças pairam sobre Brasília. A renúncia nunca é vista com bons olhos por quem tem o poder. Aliás, cabe aqui uma explicação: o poder é do povo. E cabe a ele delegar o poder. Só que muitas vezes quem assume o poder acaba ficando cego por ele!

Segundo as mais recentes pesquisas, Temer não  tem 1%  de aceitação popular. Não se tem notícia de nenhum outro governante com tamanha rejeição. A Síria um país em guerra civil desde 2011, com 200 mil mortos, o ditador Bashar al Assad, ainda conta com forte apoio popular. Antes que me condenem pelo extremo da comparação utilizada: ontem na Rússia, centenas de milhares de pessoas protestaram contra a corrupção no país. Lá o presidente Putin ainda conta expressivo apoio popular. Aqui perto, nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump, com todos os seus equívocos e suspeitas, também mantem um considerável índice de aceitação. Quanto a Temer ........(*)

(*) Segundo Carlos Roberto Siqueira Castro, professor de direito constitucional da UERJ e, professor convidado da Sorbonne, Temer "mostra mais apego ao cargo do que às responsabilidades" e "rechaça o acusador, mas não a acusação". A renúncia é um ato unilateral. Irretratável e irrevogável. Acho que com a renúncia ele pouparia muito a nação deste momento de angústia e de um custo altíssimo.

PS - Sei que nada vai mudar e a renúncia não virá. Amanhã é feriado, um bom dia para refletir. Vou dar um tempo. Tenho outros temas me esperando. A mobilidade urbana, carros elétricos, o  seminário na FIESC, a palestra na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e a entrega das nossas áreas de preservação.

 


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