terça-feira, agosto 22, 2017

O futuro não pode ser da intolerância (parte II)

Conversando com alguns jornalistas sobre os últimos comentários, cujo número de visualizações  surpreendeu ( mais de 3 mil, de sexta a domingo), se chegou a conclusão que a proximidade da notícia com o leitor é determinante. As pessoas passam pela SC 401 e sabem do risco que correm. Diante dessa constatação, outra indagação aflorou: qual é a real situação de Santa Catarina em relação a violência que atinge as mulheres. Os dados nacionais registrados no blog são assustadores.

Em busca de informações sobre nossa situação, uma vergonhosa surpresa: Santa Catarina é o quarto estado mais violento em relação as mulheres. Dados até junho mostram Florianópolis liderando as notificações de violência contra a mulher: 1919 casos. Logo em seguida vem Joinville: com 1722 casos. Em relação ao estupro, a vergonha também nos persegue. Só que dessa vez a situação se inverte: quem lidera é Joinville com 90 casos, seguido por Florianópolis com 86 casos. (Fonte: Notícias do Dia).

Nos teles jornais da noite, mais dois exemplos de violência contra as mulheres. A chefe da fiscalização do Ibama no sudoeste do Pará, Maria Luiza de Souza. E aqui em Santa Catarina a professora de português Márcia Friggi, de Indaial. A primeira ameaçada de ser queimada viva. A segunda, agredida violentamente por um aluno de 15 anos.

PS- Enquanto isso no Congresso só se fala em "distritão" e "fundão". Quanto a Márcia, Maria Luiza e tantas outras "marias", que se cuidem: a violência contra as mulheres está solta. 

Nenhum comentário: