quarta-feira, agosto 02, 2017

Temer e os carros elétricos.

"Evidências e indícios são provas válidas para que se abram processos. Isso tem acontecido com vários políticos, Lula um deles. Inconcebível é fazer de conta que nada houve de pelo menos estranho no relacionamento entre Temer, JBS, Joesley, Loures e outros."  (Editorial do Globo, 01/8)

Não me envolvi com o que os deputados estão dicutindo na Câmara, sobre o que fazer com a denúncia contra o presidente Temer. Assim como 90% dos brasileiros, também cansei de Temer. A própria Globo, que fez de tudo para tirar Dilma, dá sinais que se arrependeu do que fez e também cansou de Temer (vide o trecho acima). Na busca de um registro positivo numa semana tensa que fará parte da história (independente do resultado final), a evolução do mercado mundial dos carros elétricos me pareceu um bom contra ponto à politica do  atraso comandada por Temer e sua turma. 

As informações que trago ajudam nas projeções e prospecções  desse novo mercado: o do carro elétrico. Agora mesmo vi confirmadas decisões politicas importantes que vão nessa direção:

- Até 2040, França e Reino Unido, decidiram suspender  a venda de carros com motores de combustão interna;

- As projeções apontam que no horizonte de 2040 - 100 milhões de carros elétricos estarão circulando pelo mundo. Um volume importante, que representará um pouco mais da metade das unidades previstas de serem vendidas em 2040.

- As baterias serão de íons de lítio, com uma queda expressiva de preço (73%).

- Carros elétricos com preços mais acessíveis, já estão sendo anunciados. O Tesla 3 chega no mercado americano por US$ 35 mil. O interesse é tanto  que 400 mil consumidores pagaram para reservar um.

- A Volvo, a tradicional montadora sueca, reafirmou que em 2019 só produzirá carros elétricos ou híbridos.

PS- Independente da política do atraso que vivenciamos, tudo indica que a tecnologia  avança. Países como França, Reino Unido e Estados Unidos, com graves problemas políticos à enfrentar, se mostram mais preocupados do que nós para enfrentar a transição para um mundo sem carbono.

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