quarta-feira, outubro 18, 2017

Mudanças climáticas e a visão chinesa

 Três grandes incêndios, pela devastação que causaram: chamaram a atenção do mundo. O primeiro em Portugal, depois na Califórnia e nessa semana um outro, na fronteira da Espanha com Portugal. A causa: tempo seco, altas temperaturas e ventos fortes. Não são os primeiros e nem serão os últimos. No Brasil das crescentes e preocupantes queimadas, como ainda não morreu ninguém, o estrago fica  por conta das árvores e bichos que se foram.

Por trás dessa tragédia anunciada, um desafio global: as mudanças climáticas. Ou se entende como um problema desse século, ou assistiremos a poluição nas cidades e os grandes incêndios nas florestas ameaçarem a continuidade da vida no planeta.

A China, responsável pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa no mundo, tem dado sinais de preocupação com o tema. Tanto nos fóruns internacionais, como na visão interna do governo chinês. Ao se colocar como líder na produção de energia eólica e solar, a China também passa a assumir a mesma meta em relação aos carros elétricos.

O novo mercado à impulsionar montadoras do mundo todo com projetos nesse tipo de veículo, pasmem: é a China. Só neste ano foram vendidos 300 mil carros elétricos, três vezes mais do que nos EUA. Nada aconteceu por acaso, um programa que envolve recursos e politicas públicas cujo objetivo é dominar a tecnologia que envolve os carros elétricos.

A China que já é o maior mercado dos carros convencionais se prepara para também liderar o mercado dos carros elétricos. Por trás, uma politica de Estado que define e cumpre metas. Pequim já determinou que 20% dos carros em circulação na China em 2025 deverão ser elétricos.  Como? exigindo que as montadoras internacionais ofereçam esses veículos no mercado local, se quiserem continuar a vender carros convencionais. Simples assim.

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