Na foto acima as imagens da última ressaca em Florianópolis. A direita, a contenção no Morro das Pedras para proteger o acesso as praias do sul da ilha. Abaixo, Armação: onde o mar acabou com a praia. Mesmo assim a beleza continua por lá.
Ontem em Bonn, na Alemanha, a COP - 23, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, o alerta foi dado: os eventos climáticos extremos, segundo os estudos, cresceram exponencialmente na última década. A conferência vai servir para identificar e pautar as grandes preocupações que irão fazer parte da agenda global do clima para as próximas décadas.
Para os indiferentes, um breve resumo do que estamos falando: aumento das emissões de carbono, mudanças do clima, ressacas frequentes no mar, temperaturas crescentes, ciclones e secas. Para os conscientes e comprometidos com o futuro do planeta - a necessidade de um maior engajamento.
O documento da Organização Meteorológica Mundial - agência da ONU para as questões do clima, tempo e água - registra que de 2015 a 2016, a taxa de emissões de gases-estufa foi a maior registrada. A temperatura média global, por consequência, registrou sua maior alta. A seca já chegou nos rios e é sentida por todos.
O encontro vai até o dia 17, com delegações de 195 países. O que se espera de Bonn é que os compromissos com o Acordo de Paris saiam reforçados. Quanto a nossa comitiva, que seja devidamente cobrada: pelo crescimento do desmatamento da Amazônia e pelo inexplicável aumento de 9% nas emissões de gases de efeito estufa em 2016. Estamos distantes, mas atentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário