sexta-feira, dezembro 08, 2017

Santa Catarina e a energia solar

Ontem foi um dia quente em todos os sentidos. Sol forte e muita energia distribuída ao longo do dia. Desde cedo, na Assembléia Legislativa, representantes do setor de energia solar no Brasil estavam reunidos com a Comissão de Energia para mostrar a importância da energia solar como fonte renovável e sustentável. No início da tarde, foi a vez do Secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, receber o deputado Dirceu Dresch e comitiva.

A razão desse esforço é a inexplicável situação de Santa Catarina, que ainda não aderiu ao Convênio ICMS 16/2015, do CONFAZ, de isentar o ICMS sobre a energia da geração distribuída, como a maioria dos estados já fez.(*)

Por outro lado, é uma contradição injustificável o posicionamento do governo. São inúmeras as iniciativas catarinenses que se tornaram referência nacional pelo pioneirismo e compromisso com a energia solar fotovoltaica. Cito pelo menos cinco projetos de grande repercussão, que conheço muito bem:  a usina Megawatt Solar da Eletrosul, o Laboratório Solar da UFSC, o projeto de pesquisa e desenvolvimento da Engie em Tubarão, o projeto Bônus Fotovoltaico da Celesc e a recente iniciativa da FIESC - Indústria Solar.

O governo precisa rever sua posição quanto antes. A boa imagem que a energia solar sempre teve por aqui, não pode se perder no tempo. Não dá para regredir. A posição dos catarinenses no ranking nacional de sistemas fotovoltaicos instalados,  se deu com muito trabalho. Atualmente quem lidera é Minas, seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará,  Paraná e Rio de Janeiro. Santa Catarina, que já perdeu algumas posições, vem logo a seguir. (Fonte: ABSOLAR). (**)

(*)  Santa Catarina,  Amazonas, Espírito Santo e Paraná, são os estados que ainda cobram o ICMS

(**) Com o projeto Indústria Solar, recentemente lançado pela FIESC, o posicionamento de Santa Catarina no ranking nacional será outro. E com a isenção do ICMS, o estado tem todas as condições de se destacar ainda mais.   

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