quarta-feira, janeiro 17, 2018

O ideal é ser coerente.

Antes de embarcar para os EUA, já em São Paulo, ainda consegui fazer meu último registro. Não é sempre que encontramos no editorial de um jornal de grande circulação, a nossa história. Ontem, o editorial da Folha de S. Paulo, "Renovação energética", de 16/01, começa assim:

"O ritmo de crescimento das energias renováveis não cessa de surpreender. Seu avanço já se alimenta das forças de mercado, e elas não dependerão mais de subsídios para sustentar a transição prevista no Acordo de Paris para mitigar a mudança do clima global".

"As que mais se destacam são a eólica  (eletricidade obtida do vento) e solar fotovoltaica (luz do sol), estrelas do que se convencionou chamar de fontes alternativas.

"O motor por trás da incipiente revolução é a queda nos preços, como indica o relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês). Intitulado Custos de Geração de Energia Renovável, o documento prevê que em 2020 a energia verde se torne competitiva diante da extraída de combustíveis fósseis". 

O IDEAL, que no dia 12 de fevereiro completa 11 anos, sempre acreditou nas energias alternativas. No próprio nome carrega esse compromisso - Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina. A coerência do IDEAL, ao longo desse tempo, nos deu a condição de transformar o que era um sonho - num exitoso projeto. Quanto ao editorial da Folha, que sem perceber referencia o nosso persistente trabalho, o certo seria se chamar "Revolução Energética".  Ao meu ver estaria mais de acordo com as transformações na matriz energética em curso.

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