segunda-feira, fevereiro 12, 2018

"Fake news": nem o Carnaval escapa

Provavelmente você já ouviu falar em "fake news". E assim como eu, ficou sem entender muita coisa. A tradução dessa expressão, está muito próxima de uma notícia falsa. Só que o estrago é bem maior. A novidade, que habita as redes sociais cada dia com mais intensidade, está preocupando muita gente. Alguns atribuem a paternidade dessa criatura ao Facebook. O que também não surpreenderia, é se tal afirmativa fosse também uma "fake news". Enfim, resumindo: nesse mundo virtual tudo é possível. Imaginem o poder de um Facebook, que reúne hoje 2 bilhões de usuários, alimentando sua rede com notícias falsas. (*)

Se não faço parte do Facebook e não entendo de "fake news", porque então comentar esse assunto em plena semana de Carnaval. A motivação está justamente no Carnaval. Sem conhecerem de perto o Carnaval de rua, que cresce a cada ano, os incomodados ocupam as redes sociais para detonar a mais democrática e popular das nossas festas. Para eles, os foliões não passam de desocupados, que bebem, se drogam e ocupam as ruas e praças das cidades sem respeitar os outros. Não é o que sinto e nem o que eu vejo. Portanto, até o Carnaval virou alvo de notícias falsas.

Foto 1

Foto 2

                                                        Foto 3
              
Domingo de Carnaval em Santo Antônio de Lisboa, na Ilha de Santa Catarina. Lugar para conversar com os amigos  tomando uma cerveja (foto 1). Ou para sentar na sombra e descansar (foto 2). Para depois acompanhar o trio elétrico com toda a energia e se divertir com segurança (foto 3). As fotos, falam por si. Retratam o clima de um carnaval de bairro que se consolida a cada ano. A noite, uma multidão brincava em paz no centro histórico da pequena vila açoriana. Não soube de nenhum incidente.

(*) Nunca me entusiasmei com o Facebook. Embora reconheça sua penetração. Dois bilhões de usuários, sem dúvida, fazem do Facebook a maior rede social do planeta. No entanto, não dá para compactuar com a crescente presença de "fake news" no sistema. Sem um controle mínimo sobre o conteúdo do que circula, o que hoje é um instrumente da inovação nos meios de comunicação, amanhã pode se tornar uma ameaça à civilização.

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