segunda-feira, maio 21, 2018

Ainda sobre o dólar

Durante o seminário sobre energia solar em Porto Alegre, o preço do dólar foi um dos assuntos. E nem poderia ser diferente. Afinal, os painéis solares são importados. Longe de me considerar um conhecedor dos humores da moeda americana, em razão das indagações que fazem procuro ler um pouco.

Para muitos, o fortalecimento do dólar se deve as tensões geopolíticas que envolvem os Estados Unidos. Nada a ver com as incertezas políticas dos vizinhos latinos. As consequências que nos atingem, maiores ou menores, se devem ao grau de comprometimento de cada país com a moeda americana.

Outro consenso que vem do mercado é que o dólar se fortalece diante da expectativa de alta de juros nos EUA. Quanto a isso, se ocorrer, nada se pode fazer. A tendência é de que o dólar irá migrar para o país de origem, se valorizando diante as outras moedas.

Para nós o maior problema vai ser o agravamento do endividamento dos estados. Nada mal para um ano eleitoral, onde os postulantes só pensam nos votos que precisam. Segundo o Banco Central, só até agora a alta do dólar já elevou a dívida dos estados em R$ 15 bi. Perguntem aos candidatos, se eles tem essa informação. E se tiverem, o que pretendem fazer...

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