Depois do sufoco e de uma participação na Copa da Rússia abaixo das nossas expectativas, na próxima segunda-feira, dia 2, enfrentamos o México. Um jogo tão difícil como outros que virão. Para quem teria que enfrentar a Alemanha e o trauma dos 7X1, tudo é lucro. A imprevisibilidade do futebol mais uma vez se fez presente e a favorita Alemanha acabou indo para casa mais cedo. Acredito que nos próximos jogos a Seleção irá melhorar seu futebol. Tem bons jogadores e estão entrosados.
Longe da Rússia, num espaço também muito televisionado, ministros do Supremo Tribunal Federal tornam públicas suas frequentes e graves divisões. Os resultados que saem de lá são imprevisíveis como os da Copa. As sessões tem sido tensas e o desentendimento é crescente. De um lado os que querem que alguns mofam na cadeia - mesmo sem provas, condenados por depoimentos de delatores suspeitos. Do outro lado estão ministros que entendem que a prisão precisa ser fundamentada.
No futebol a Seleção está aos poucos se aproximando da torcida. Parte em razão dos resultados e da visível harmonia do grupo. Já no Supremo, é o contrário: a exposição dos ministros e a imprevisibilidade de suas decisões só tem servido para desacreditar ainda mais o Poder Judiciário.
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