A eleição de 2018 está sendo única. Nunca se viu tanta gente na rua. A maioria que está lá quer mudança. Mesmo sem saber bem a mudança que querem. A culpa não é deles, nunca tiveram a oportunidade de assistir um debate. Vão para às urnas depositar um cheque em branco.
Um político catarinense muito experiente, já falecido, assim dividia os eleitores: 30% são eleitores conscientes, valorizam o voto; 20% tem alguma relação partidária, votam com o partido; e os 50% restantes estão livres. Muitos deles estão na ruas convocados pelas redes sociais, alimentados por fake news e outros estratégias de campanha obscuras. No entanto, podem mudar seu voto até a última hora. Basta perceberem que a mudança que esperavam é para pior. Nada diferente do que aconteceu com Temer, que amarga na solidão do poder: a mais baixa aceitação popular que um presidente já teve.
Portanto, a poucos dias da eleição tudo pode acontecer. Haja coração!
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