terça-feira, fevereiro 26, 2019

Afastem-se da Venezuela

A última vez que fomos protagonistas de uma guerra foi a do Paraguai, em 1864. Não é da nossa índole andar armado e muito menos guerrear com os nossos vizinhos. Ajuda humanitária é tarefa da Cruz Vermelha, a maior organização humanitária do mundo. Sempre foi assim, até parece que não sabem.

Mas, afinal, o que tem a ver andar armado com a Venezuela? Não sei. Perguntem ao novo governo. Em 17/2, no comentário que fiz pode estar parte da resposta:


"A vontade louca que se abateu no novo governo de se aproximar dos EUA, principalmente através de seguidas manifestações do atual Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, nos leva a pensar sobre o que temos em comum. De pronto descartamos futebol e samba. A língua, os costumes e a cultura também. O gosto por armas, guerras e conflitos, também não nos aproxima. É bem verdade que agora temos por aqui uma certa simpatia por armas. Sem falar de  um certo interesse em se envolver com a crise da Venezuela. Duas bobagens que não se sustentam."




Depois de um final de semana tenso, o Grupo de Lima se reúne nessa segunda, 25, em Bogotá. O que mais se escuta é aumentar a pressão sobre a Venezuela. Não sei se isso tem o mesmo significado para todos. Para o jovem presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, o que ele quer é uma intervenção militar. Algo totalmente sem propósito, que só atende a interesses externos de olho na maior reserva de petróleo do planeta.


O Brasil, segundo o general Mourão: "Não vai entrar nessa aventura". É o que a gente espera. Com tanto problema por aqui, só faltava entrar num conflito armado com nossos vizinhos. 



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