terça-feira, fevereiro 12, 2019

Aquecimento global e a "política do mal"

A NASA, a Agência Espacial Americana, anunciou na quarta-feira (6) que nos últimos cinco anos foram registrados os dias mais quentes da história. A agência trabalha com medições de temperatura há 140 anos.

Independente do que pensa Trump, e por tabela Bolsonaro, as temperaturas globais continuam subindo. O ano mais quente da história foi 2016. Para o especialista em clima Gavin Schmidt, diretor do Goddard Institute for Spacies Studies, esse aquecimento se deve "em grande parte pelo aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera e outros gases causadores do efeito estufa causados pela atividade humana".

Segundo Schmidt, "os  impactos do aquecimento global de longo prazo já estão sendo sentidos - em inundações costeiras, ondas de calor, precipitações intensas e mudanças nos ecossistemas".

Em junho de 2017, o presidente Trump anunciou que os EUA estavam deixando o Acordo de Paris. Em 2018, durante a campanha eleitoral no Brasil, o então candidato Jair Bolsonaro disse que, se eleito, poderia retirar o Brasil do Acordo de Paris. Independente dos humores de cada um e do que pensam sobre o que é melhor para o planeta, 197 países concordaram em lutar contra o aquecimento global nas próximas décadas.

O que dói é ter que ouvir em pleno século XXI que o aquecimento global nada mais é do que uma criação "da política do mal".  Então tá. E os outros 197 países, que seguem as regras do Acordo de Paris, estão errados?  Portanto, aos que se limitam a atribuir as temperaturas que não param de subir à "política do mal", que apresentem seus argumentos com estudos e números e não tuitando.  A humanidade agradece...   

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