O atual presidente vem repetindo no governo métodos utilizados durante a eleição. A "nova política", por exemplo, usada como marca de campanha quase virou um slogan do governo. Só que agora, na hora de governar, se percebe que a velha e a nova política em nada se diferenciam.
Quem criou essa divisão foi Bolsonaro quando candidato. Ao
se apresentar como o "novo", o capitão reformado, aposentado com 33 anos de idade e muitos anos de mandato, convenceu seus eleitores/seguidores que ele era a novidade. Ao mesmo tempo que conseguiu com isso apagar o seu passado, também conseguiu
vender a ideia de uma nova politica, já que a velha não motivava mais
ninguém.
Muito embora a ideia tenha se mostrado - eleitoralmente - exitosa, na prática tem sido um fracasso. A separação que pretendiam usar para governar, não se aplica no dia a dia. O que as pessoas querem é a política que agrega e traz consigo esperança de dias melhores. Seu proponente, tanto faz: pode ser jovem ou não. O que importa é seu conteúdo. Prova disso, são as pesquisas estão na rua medindo o humor das pessoas nesses 100 dias de desencontros.
PS - Enquanto tem delator se dando bem, procurador sendo investigado e juiz se promovendo, Lula continua preso. Sem comentários.
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