quarta-feira, outubro 09, 2019

EUA X CHINA = pragmatismo

As duas maiores potências mundiais se enfrentam, mas as economias avançam. A notícia  mais impactante da semana passada aqui nos EUA, foi o anúncio do índice de desemprego: 3,5%. O mais baixo dos últimos 60 anos. Já na distante China, a revolução econômica em curso por sete décadas, segue a mesma orientação: um olhar mais para o mercado global do que para a ideologia. Até quando, ninguém sabe.

Quando Mao chegou ao poder setenta anos atrás (1949), a China era uma pobreza só. Um país rural devastado por guerras, com fome e sem futuro. Ao longo das últimas décadas tudo se modificou. Principalmente em relação aos jovens. Os alunos que se destacam vão para as melhores universidades do mundo, com bolsa paga pelo governo. E são centenas de milhares. Talvez  seja na educação, a mais surpreendente prova do pragmatismo chinês. (*)

Na última sexta-feira, em Pequim, durante a comemoração dos 70 anos da formação da República Popular da China, a mensagem de Xi Jinping  foi de uma China mais confiante e de olho no mercado internacional. Na mesma semana, Trump anunciava que acordo comercial entre EUA e China está mais perto do que pensam. Um recado pra lá de pragmático.(**)

(*) Enquanto isso, no Brasil bolsas de pesquisas são cortadas aos milhares. Que diferença.

(**) A relação comercial entre EUA e China, movimenta trilhões de dólares. As negociações são duras. Os interesses comerciais estão em primeiro lugar. O pragmatismo é a regra. E quanto a nós? Sei lá, perguntem no Posto Ipiranga....

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