segunda-feira, outubro 19, 2020

Eleições 2020, voto tem consequência

Antes de votar, pense bem em quem votar. As eleições municipais já estão batendo na porta. A valorização do voto é meu mantra. Estou absolutamente convencido que as redes sociais, aqui no Brasil como lá fora, estão a serviço da desqualificação do voto. Como vimos em 2018, quem está na frente das pesquisas, não quer debater. Tá na moda, virou "estratégia de campanha". O eleitor que se dane; vai votar sem saber o que pensa o candidato. Se é que pensa...

Para me manter no tema que motivou o meu artigo Eleições 2020, sempre é bom lembrar que cada cidade é uma realidade. Florianópolis, por exemplo, tem suas potencialidade e fragilidades. A cidade cresce e a mobilidade urbana só se agrava. Outra situação que precisa ser priorizada nessa eleição, é a saúde pública. Com a pandemia as necessidades que estavam encobertas, se tornaram mais evidentes. 

Quanto a mobilidade urbana, não bastam promessas. Ela só vai melhorar quando elegermos uma proposta inovadora, descolada do passado. Que priorize ciclovias, um transporte coletivo de qualidade  e a implantação do transporte marítimo. A Frente Democrática, representada por dois professores universitários, Elson e Lino, está comprometida com essas mudanças. Se você  considera a mobilidade urbana um caos; agora já tem em quem votar. Simples assim. (*)

Já em relação a saúde pública, o que se projeta é uma demanda crescente por atendimento. O empobrecimento da classe média está fazendo as pessoas saírem dos planos de saúde e migrarem para a rede pública. Além desse movimento migratório, próprio da situação que o país passa, se somam os desempregados e o crescente número de trabalhadores informais. Portanto, sem ser alarmista essa é a nossa realidade. 

A resposta que me ocorre, é o fortalecimento do SUS. Basta ver o que seria do Brasil na atual pandemia sem ele. O maior plano de saúde pública do mundo, pasmem, é desconhecido pelo  ministro da Saúde. Declaração do próprio Eduardo Pazuello, em 10 de outubro. Se não bastasse essa desatenção, os recursos da saúde estão sendo desviados sem qualquer pudor. Aqui mesmo em Santa Catarina respiradores pagos, nunca chegaram.  

Embora nem todos saibam, a Frente Democrática inovou pensando na Floripa do futuro. Depois de duas décadas conseguiu juntar os partidos que querem mudança. E foi além, criou a figura do mandato coletivo para a Câmara de Vereadores. Não por acaso, nas duas áreas mais sensíveis da cidadania: saúde e educação. Uma verdadeira transformação no modo de fazer política: com transparência e participação no mandato. Quem representa o coletivo da saúde é o médico e  professor, Ricardo Baratieri. (**)

(*) Especialistas identificaram o impacto da pandemia na mobilidade urbana: temor do contágio afasta passageiros dos ônibus; cresce o número de pessoas caminhando; má conservação das calçadas ganham mais visibilidade; ciclovias existentes são insuficientes e inseguras; congestionamentos já estão voltando. (antes das eleições volto ao tema)

(**) Baratieri é um profundo conhecedor da Câmara Municipal e da cidade. Sua história de vida, formação profissional e seu mandato coletivo, está mobilizando as pessoas. O compromisso público de apurar as denúncias sobre a gestão da OS no Hospital Florianópolis, já mostra quem ele é.  

PS - Caro eleitor, boas e inovadoras opções estão ao seu alcance. Nada é mais soberano que o voto. Faça a sua parte, ajude a mudar a cidade. Florianópolis merece conhecer o novo, está cansada do troca troca entre os mesmos. 

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