domingo, janeiro 08, 2023

Que venha 2024

Quando se escreve com frequência, as opções são muitas. As vezes o difícil é escolher o tema. Agora mesmo identificar o que dizer na virada do Ano, é um exercício e tanto. Na sua cabeça embora as possibilidades brotem, numa data festiva a experiência recomenda textos curtos.

Oito de janeiro talvez tenha sido o fato mais importante ocorrido no Brasil, em 2023. só que ao meu ver está bem encaminhado. Na mesma linha segue a delação do coronel Mauro Cid contra seu antigo aliado, "o sem noção".  Quanto a política interna num  Congresso cheio de altos baixos, onde proliferaram os "jabutis", infelizmente, nenhuma novidade para 2024. 

Quanto a política externa, recuperamos a nossa tradição, o Brasil voltou a ser protagonista. As guerras seguem tanto na Ucrânia como em Gaza, só que nossa posição contra a insanidade desses "senhores da guerra", tem sido cada vez mais ouvida e respeitada. Em defesa do meio ambiente e da preocupação com as mudanças climáticas, a diferença em relação ao governo anterior salta aos olhos.

Sem dúvida atravessamos os piores quatro anos da nossa jovem democracia. As mudanças estão em curso e passam a sinalizar um novo caminho. Na pauta clima e futuro caminham juntos. As cabeças pensantes que alimentam esse debate nos trazem preocupações e esperança. Nada, absolutamente, nada será fácil. A hora é de se reinventar, sem medo e preconceitos. Expor suas ideias e aglutinar forças entorno delas.  Aprender andando. 

Em 2024, o que busco são novos desafios. Independente das minhas limitações, que não são poucas, vou atrás do meu destino. Já fiz isso outras vezes e quero recomeçar. A possibilidade que vejo é a mesmo que me levou anos atrás à Universidade de Belgrano, na Argentina: uma América Latina sem Carbono. As parcerias estão se formando.

Um projeto piloto aqui em Santa Catarina, está sendo discutido há um bom tempo com a Carbon ZERO, do Carlos Alberto Tavares Ferreira. A conversa já chegou na UFSC, no Sebrae, na ALESC, no Consórcio dos Municípios da Grande Florianópolis e está se espalhando. A gente sabe o que quer, fazer do replantio de árvores uma atividade econômica certificada que leve renda ao campo. Está comprovado que a fotossíntese é a forma mais econômica e eficiente de capturar carbono.  

 

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