A Hydro, uma grande empresa norueguesa, vem acompanhando o trabalho do Instituto IDEAL há um bom tempo. O mesmo eles têm feito em relação às discussões sobre energia solar, nos seminários e congressos que acontecem por aqui. Nos EUA, têm participado de importantes projetos de plantas solares. O novo prédio da empresa na Alemanha, também incorporou no seu projeto a energia solar.
Ontem, o Financial Times destacou a decisão do governo norueguês de reorganizar sua estratégia de investimentos do seu fundo soberano. Considerado o segundo maior do mundo, com 400 bilhões de dólares, o Fundo de Pensão do Governo Norueguês vai direcionar cerca de 1% de seus recursos, ou seja, 4 bilhões de dólares, para "ações verdes" nos países em desenvolvimento.
Como parte dessa grande mudança política, a Noruega já investiu 1,2 bilhões de dólares em 232 companhias da Índia que apoiam a sustentabilidade ambiental e as energias limpas. Também já se comprometeu com o governo brasileiro de investir 1 bilhão de dólares no Fundo da Amazônia.
A origem desse fundo está diretamente ligada à exploração das reservas de petróleo na Noruega. Tem servido para complementar a aposentadoria e atender programas sociais de uma das sociedades mais desenvolvidas do mundo. Aliás, esse fundo tem servido de modelo nas discussões sobre o pré-sal, aqui no Brasil. Uma feliz coincidência.
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