Como que milhares de toras com mais de 20 metros de comprimento passam “por baixo do pano”, sem chamar a atenção da fiscalização no Pará? Confesso que não consigo entender essa facilidade. Quando os estudos mostram que 89% do corte é ilegal e que nos 11% de corte autorizado, 37% apresentam irregularidades, aí mesmo que eu fico envergonhado. É um escândalo.
Os dados foram fornecidos pelo Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia) obtido pela Folha de S.Paulo. Segundo a matéria até agora ninguém sabia direito qual a quantidade de madeira clandestina na região. Ora, me poupem! São milhares de toras, que precisam de centenas de caminhões, balsas e navios para serem exportadas. Madeira, não é cocaína, que dá para levar na cueca. Será que nunca chamou a atenção de um órgão responsável pela fiscalização à logística toda que envolve movimentar volume tão grande de madeira? Na própria matéria da Folha aparece a foto de uma balsa empurrando pelo rio centenas de toras, em Portel(PA), município com maior derrubada ilegal. Será que não dá para perguntar para o barqueiro de onde vem aquela madeira?
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