sexta-feira, março 23, 2012

A vez da Brasil (parte 3)

O último comentário que faço, do porque acho que é a "vez do Brasil", fica por conta da China. Como é o último, e por se tratar da China, confesso que é o mais impreciso. Primeiro, por uma questão de honestidade intelectual, porque conheço muito pouco da China. Segundo, pelo fato da China ser um dos poucos países que se programa no longo prazo e sua estratégia de desenvolvimento é restrita a cúpula partidária. Terceiro, pela tamanho de sua economia onde um espirro pode abalar tanto economias emergentes como consolidadas. Com esta introdução, me arrico a registrar algumas preocupações que podem gerar dúvidas sobre o futuro da China. As indicações de analistas apontam para uma retração do gigante asiático, atingindo não só os seus parceiros comerciais (Brasil entre eles) mas também a própria China. O governo repensa o forte crescimento urbano das duas últimas décadas, por algo mais controlado que contemple a permanência dos chineses no campo. As cidades estão saturadas e devem ser repensadas. Obviamente, isso implica em menos investimento na construção civil e redução na demanda por commodities. Um país mais voltado para si, priorizando a renda e o consumo interno pode ser o novo desenho da China. Como uma decisão dessa natureza gera uma reação a setores que se beneficiaram muito nas últimas décadas, vale a pena acompanhar para que lado vai a balança.

Um comentário:

Anônimo disse...

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