Os comentários que faço são curtos. Ontem me alonguei um pouco. Deixei em aberto as dúvidas que tenho em relação aos EUA, Europa e China como projetos de desenvolvimento hegemônicos para o mundo nesse século. Analisá-los ia estender demais o comentário. Por isso resolvi tratá-los individualmente. Pela proximidade começo pelos EUA. A crise que atingiu os EUA deixou o governo Obama na defensiva. Sem maioria no Congresso teve dificuldade de aprovar medidas que constavam de sua plataforma eleitoral. O grande desafio americano continua sendo criar empregos. Para os empregos serem criados, Obama precisa de mais impostos e criatividade na hora de utilizar os recursos públicos. Desde que assumiu tem demonstrado compromisso com as energias renováveis. A bem da verdade tem feito pouco. Talvez se reeleito possa se libertar das guerras, dos lobbies do petróleo e dar mais atenção as energias limpas. Com certeza elas criam emprego em larga escala.
Como estamos num ano eleitoral, tudo pode acontecer. Para a sorte de Obama (e do mundo), os republicanos vão sair das prévias pior do que entraram. Os resultados até agora mostram o partido sem rumo e sem uma liderança que os una. Paul Krugman, um profundo conhecedor da economia e da política americana, em recente artigo comentou:"para ser um republicano respeitado, você precisa acreditar, ou fingir que acredita, em duas curas mágicas para o que quer que esteja prejudicando a economia: mais cortes de impostos para os ricos e mais prospecção de petróleo".
A estas duas bandeiras republicanas soma-se a relação histórica do partido com a indústria bélica. Em pleno século XXI, se envolver com guerras, incentivar o uso do petróleo e reduzir impostos das grandes fortunas não pode servir de modelo para um mundo melhor.
PS- Nem o encontro do BID em Montevidéu, com mais de 3000 particpantes, foi capaz de ocupar as primeiras páginas dos jornais locais. Todos vem destacando o escândalo envolvendo dezenas de mortes(ainda não se sabe o número certo) praticadas por enfermeiros homicidas há mais de oito anos. Segundo a polícia o número de mortos pode chegar a 200. Injetavam morfina em grande quantidade provocando parada cardiorespiratória.
Como estamos num ano eleitoral, tudo pode acontecer. Para a sorte de Obama (e do mundo), os republicanos vão sair das prévias pior do que entraram. Os resultados até agora mostram o partido sem rumo e sem uma liderança que os una. Paul Krugman, um profundo conhecedor da economia e da política americana, em recente artigo comentou:"para ser um republicano respeitado, você precisa acreditar, ou fingir que acredita, em duas curas mágicas para o que quer que esteja prejudicando a economia: mais cortes de impostos para os ricos e mais prospecção de petróleo".
A estas duas bandeiras republicanas soma-se a relação histórica do partido com a indústria bélica. Em pleno século XXI, se envolver com guerras, incentivar o uso do petróleo e reduzir impostos das grandes fortunas não pode servir de modelo para um mundo melhor.
PS- Nem o encontro do BID em Montevidéu, com mais de 3000 particpantes, foi capaz de ocupar as primeiras páginas dos jornais locais. Todos vem destacando o escândalo envolvendo dezenas de mortes(ainda não se sabe o número certo) praticadas por enfermeiros homicidas há mais de oito anos. Segundo a polícia o número de mortos pode chegar a 200. Injetavam morfina em grande quantidade provocando parada cardiorespiratória.
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