Entre “marolinhas” e “tsunamis” vamos todos
sobrevivendo. Reconheço que já fui mais
otimista. As “marolinhas” do passado eram mais confortáveis que as atuais.
Estamos crescendo menos do que devíamos. Claro que não é um problema só nosso.
É global. Segundo o FMI o impacto da crise internacional atingiu todos os
países do G-20, com exceção da Arábia Saudita e da Indonésia. A pior situação é a da Itália. Depois vem o
Reino Unido, Japão e França. O Brasil está exatamente no meio, um pouco pior
que o Canadá e um pouco melhor que o México. Depois da crise de 2008, crescemos
em média 2,7% ao ano. Nossos parceiros do BRIC cresceram: a China 9,2% e a
Índia 6,9%. A Rússia, por outro lado, só cresceu 0,9% nesse mesmo período
(2009/2012).
O governo e analistas independentes apontam para uma melhora
considerável em 2013. Se as previsões vierem a se confirmar, teremos o PIB
crescendo em torno de 3%. E boa parte desse crescimento está associado a investimentos públicos e privados.
Claro que a confirmação ou não desses investimentos vai depender muito do humor
dos investidores, no caso dos investimentos privados, e de gestão eficiente (no
caso dos recursos públicos)
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