quarta-feira, abril 24, 2013

O Brasil e a crise internacional


Entre “marolinhas” e “tsunamis” vamos todos sobrevivendo.  Reconheço que já fui mais otimista. As “marolinhas” do passado eram mais confortáveis que as atuais. Estamos crescendo menos do que devíamos. Claro que não é um problema só nosso. É global. Segundo o FMI o impacto da crise internacional atingiu todos os países do G-20, com exceção da Arábia Saudita e da Indonésia.  A pior situação é a da Itália. Depois vem o Reino Unido, Japão e França. O Brasil está exatamente no meio, um pouco pior que o Canadá e um pouco melhor que o México. Depois da crise de 2008, crescemos em média 2,7% ao ano. Nossos parceiros do BRIC cresceram: a China 9,2% e a Índia 6,9%. A Rússia, por outro lado, só cresceu 0,9% nesse mesmo período (2009/2012).

O governo e analistas independentes apontam para uma melhora considerável em 2013. Se as previsões vierem a se confirmar, teremos o PIB crescendo em torno de 3%. E boa parte desse crescimento está  associado a investimentos públicos e privados. Claro que a confirmação ou não desses investimentos vai depender muito do humor dos investidores, no caso dos investimentos privados, e de gestão eficiente (no caso dos recursos públicos)

 

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