quinta-feira, outubro 27, 2016

Mariana: um ano de lama.

Mariana, nosso maior desastre ambiental, continua um mar de lama. Em vias de completar um ano, as imagens de destruição continuam lá. E ainda vão permanecer por décadas. Para os que sobreviveram o tempo não passa. O rompimento da barragem de Fundão (5/11) deixou 19 mortos e um criminoso passivo ambiental.

A lama que está lá, com a chegada das chuvas segue o caminho natural das águas: passando pelos rios da região, chegando no mar. As atividades econômicas, pesca e turismo, nem pensar. Água potável e balneabilidade, tão cedo não há previsão. O futuro incerto dessas pessoas vitimas dessa tragédia: tem responsáveis! Não se trata de um desastre natural: um terremoto, uma enchente, um furacão. A tragédia de Mariana tem digitais humanas.

Em breve o Brasil vai estar em Marrakesh, na reunião do clima da ONU. Na bagagem leva dados nada abonadores sobre o desmatamento na Amazônia e aumento na emissão de gases. Mariana não faz parte da pauta, mas nos envergonha como nação.

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