Na rápida visita que fez ao Rio no final dos Jogos, Yuriko foi entrevistada por Ana Estela de Souza Pinto(FSP). No pouco tempo que teve falou sobre o que espera dos jogos de 2020 e o que vão deixar de legado para Tóquio. Sua percepção de legado e visão de cidade, me levou ao título do comentário que ora faço: que belo exemplo de mulher,.
Seu maior compromisso é "fazer de Tóquio um símbolo mundial de apoio à população mais envelhecida, principalmente em mobilidade e saúde". A cidade já tem um quarto da população com mais de 75 anos. A malha de metrô que já é a mais desenvolvida do mundo, está sendo toda reformada, com escadas rolantes e elevadores, para ajudar idosos e cadeirantes se locomoverem com segurança.
Outra prioridade para os jogos de 2020 em Tóquio é a questão da sustentabilidade. Segundo ela, em Tóquio já não existem latas de lixo, para que cada um cuide dos resíduos que produz. A redução da emissão de CO2, está sendo reduzida gradualmente ano após ano. Contribui para isso políticas públicas de incentivo aos carros elétricos, lâmpadas LED e aparelhos elétricos mais eficientes.
Para ela mudar as mentalidades, derrubar barreiras fazem parte das funções de um governante. As pessoas não mudam por si. Precisam ser estimuladas e desafiadas. No serviço público, Yuriko, acabou com o uso da gravata, com a hora-extra e o hábito que os homens japoneses tinham de ficarem até tarde no trabalho. São suas as palavras que a cultura do homem ficar até tarde no trabalho criava barreiras salariais e profissionais as mulheres (já que muitas são mães e precisam assumir outras tarefas).
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