As declarações que acompanham a tragédia, longe de nos tranquilizarem, aumentam as incertezas. Ontem mesmo, o presidente Temar ressaltou como uma "ousadia" autorizar a atuação das Forças Armadas nos presídios. Confesso que não sou do ramo para opinar, só sei que nem sempre "ousadia" significa uma boa solução, ainda mais se tratando de presos e das Forças Armadas. Quem é do ramo tem manifestado preocupação com essa "ousadia".
quinta-feira, janeiro 19, 2017
Temer: não basta ser "ousado".
Triste destino o nosso: o que nos faz noticia, lá fora e aqui dentro, são as chacinas e as degolas nos presídios. Embora o que está ocorrendo no sistema prisional possa ser visto pelas autoridades como uma crise anunciada, boa parte da sociedade está estarrecida com as notícias que chegam. Quando o Estado Islâmico anunciava que ia degolar seus prisioneiros, o sentimento de revolta e indignação era imediato e global. Aqui, quem está sendo degolado são brasileiros que estão sob a responsabilidade do Estado. Não se pode perder isso de vista. A barbárie não pode ser banalizada.
As declarações que acompanham a tragédia, longe de nos tranquilizarem, aumentam as incertezas. Ontem mesmo, o presidente Temar ressaltou como uma "ousadia" autorizar a atuação das Forças Armadas nos presídios. Confesso que não sou do ramo para opinar, só sei que nem sempre "ousadia" significa uma boa solução, ainda mais se tratando de presos e das Forças Armadas. Quem é do ramo tem manifestado preocupação com essa "ousadia".
As declarações que acompanham a tragédia, longe de nos tranquilizarem, aumentam as incertezas. Ontem mesmo, o presidente Temar ressaltou como uma "ousadia" autorizar a atuação das Forças Armadas nos presídios. Confesso que não sou do ramo para opinar, só sei que nem sempre "ousadia" significa uma boa solução, ainda mais se tratando de presos e das Forças Armadas. Quem é do ramo tem manifestado preocupação com essa "ousadia".
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