Barak Obama, o 44° presidente dos EUA, ocupou o cargo por oito anos. Durante esse período muita coisa mudou: na política, na economia e na vida da família Obama.
Na política, Obama teve acertos e erros. A reaproximação com Cuba, por exemplo, talvez tenha sido o mais emblemático dos seus acertos. No entanto, por coincidência, foi em Cuba que uma das suas importantes promessas de campanha: o fechamento de Guantánamo, não se realizou.
Por outro lado, foi na politica interna que Obama surpreendeu. Os bons números apresentados pela economia americana no final de 2016, confirmam: o desemprego caiu e o PIB cresceu. Já em relação ao bem estar social, Obama também inovou. O programa nacional de saúde, popularmente chamado de "Obamacare", ajudou milhões de americanos acessarem um plano de saúde. Após enfrentar forte oposição no Congresso, o programa foi aprovado em 2010. Com a chegada de Trump, o "Obamacare" corre risco de ser revogado.
No entanto, o grande legado que fica do convívio de oito anos "dos Obamas" com a Casa Branca, está no exemplo que deixam de uma vida sem ostentação e de respeito com o cargo. Com o cabelo mais grisalho e uma mulher bem mais segura, Obama viu suas filhas se tornarem duas encantadoras adolescentes. Ao seu lado, sempre presente, mas longe de ser uma sombra, Michelle Obama com seu cativante sorriso (foto acima).
"Os Obamas" deixam a Casa Branca, como entraram: de cabeça erguida, com alegria no rosto. Em oito anos, democratas e republicanos se enfrentaram diante dos erros e acertos de Obama, como é próprio de uma democracia.. No entanto, o que todos reconhecem é a conduta exemplar da família Obama.Em nenhum momento, o presidente e seus familiares tiveram envolvidos com escândalos e malfeitos. Nada relacionado a corrupção, traição, nepotismo, favorecimento e enriquecimento ilícito (presente no DNA de boa parte dos nossos políticos) - faz parte do legado de Barak Obama.
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