Depois de oito anos na presidência, Barak Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos se despediu dos americanos. Foi terça-feira a noite, em Chicago. Obama escolheu Chicago para o seu adeus, porque foi lá que um jovem e desconhecido advogado - negro - construiu sua vida profissional e deu inicio a uma surpreendente carreira política. De volta a Washington, seu endereço não será mais a Casa Branca. Sua nova residência, em Kalorama, próxima da zona das embaixadas, com certeza irá se tornar mais um ponto turístico na capital americana.
Diante de uma multidão que se reuniu numa noite fria para ouvir seu último discurso, Obama relembrou suas principais realizações. Na política externa, destacou a aproximação com Cuba e o acordo nuclear com o Irã. Na política interna, os destaques ficaram por conta do Plano Nacional de Saúde, mais conhecido como "obamacare", o fim da recessão e a criação de novos empregos.
Ao se dirigir aos jovens, foco principal do seu pronunciamento, a mensagem foi de responsabilidade e de esperança:
"O futuro está em boas mãos. Vocês em breve serão maioria". Lembrou o quanto se preocupou e se dedicou ao tema
"mudanças climáticas". Visivelmente emocionado, pediu aos americanos para não abandonarem essa agenda:
"Nossos filhos não terão tempo para debater a existência das mudanças climáticas. Estarão ocupados lidando com seus efeitos", foi seu último recado como presidente.
PS - Durante seu discurso Barak Obama não fez referência a Donald Trump. Quando se dirigiu aos americanos para não abandonarem o tema "mudanças climáticas", indiretamente deu o troco. Ao seu lado Michelle Obama, sua companheira de caminhada a tudo assistia. Tem tudo para ser a grande pedra no sapato de Trump. Carismática, inteligente e preparada, Michelle é um nome forte dos democratas.
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