quinta-feira, janeiro 26, 2017

Teori, um "piadista".

O discreto ministro Teori, de repente virou celebridade. Costuma ser assim, em vida nossos defeitos aforam e as virtudes (quando se tem) - desaparecem. Claro que a morte inesperada gera uma certa comoção. È o caso do ministro Teori. De repente ficamos sabendo que o sisudo catarinense, na intimidade era um grande piadista.

Não sei se onde Teori está, as notícias daqui chegam até lá. Se chegarem, Teori deva estar dando boas risadas. Afinal, o melhor remédio para se conviver com tamanha hipocrisia, é o riso: só ele é capaz de constranger "os bajuladores de plantão".

"É uma grande perda para o país", declarou o senador Romero Jucá, o "Caju" da lista de Odebrecht. "O Brasil, a sociedade e o mundo jurídico perdem um dos seus maiores expoentes", disse o senador Renan Calheiros, chamado de "Justiça" no departamento de propinas da empreiteira, conforme ressalta no seu artigo Bernardo Mello Franco. (FSP 24/01)

Segundo Bernardo, "No velório, outros investigados disputaram espaço em torno do caixão de Teori . Ao menos cinco apareceram nas delações, com seus respectivos apelidos...." .

Com essa turma, não se brinca. No mesmo artigo, Bernardo destaca que o ministro Eliseu Padilha, também citado nas delações, saiu-se com essa: "A morte, por certo, vai fazer com a gente tenha, em relação a Lava Jato, um pouco mais de tempo."

PS- Atualizando o blog (às 16 hs). Nem Teori, um "piadista", deve ter achado graça do que saiu no Estadão poucas horas atrás:

"O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 2,4 pontos porcentuais de novembro para dezembro do ano passado, informou o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 482,2% ao ano em novembro para 484,6% ao ano em dezembro. Esta é a maior taxa da série histórica do BC para o rotativo do cartão de crédito, iniciada em março de 2011."

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