Dez anos depois, no mesmo local, estávamos todos lá recebendo nossos convidados e amigos: Ronaldo Custódio, ex-diretor da Eletrosul, reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, Ricardo Ruther, Rodrigo Bonini Ruiz, diretor da Eletrosul e eu. (foto abaixo)
Na sua saudação, o professor Ricardo fez questão de ressaltar que ainda falta muito a fazer. Deu o exemplo da Austrália, de onde tinha acabado de chegar, país com 24 milhões de habitantes, conta hoje com 1,5 milhões de telhados solarizados. O Brasil, com uma insolação tão boa quanto a da Austrália, com uma população de 200 milhões, comemora seus 7000 telhados em 2016. Sem falar que o incremento no ano passado foi de 340%. Ou seja, não se tinha quase nada.
Por mais que se tente mostrar as vantagens de se investir na geração própria - as pessoas resistem. Ainda nessa semana mostrava para um amigo o resultado que venho tendo: de uma conta próxima aos R$300,00/mês, pago agora taxa mínima R$20,00. Em cinco anos meu investimento estará pago. Sem falar no excedente que venho acumulando junto a Celesc. Por enquanto é uma poupança em kwh. Mas a pressão é grande para que possa um dia ter valor econômico. No caso do meu amigo, em função do seu consumo, os números são ainda mais favoráveis: sua conta de luz está na faixa dos 750 reais mês. Sua economia anual deve ficar próxima aos R$8.500,00. Seu tempo de retorno vai ficar abaixo dos três anos. A vida útil de uma instalação solar em telhado pode chegar a 25 anos. E outra razão, ao meu ver determinante: a usina solar é sua, portanto não é um custo - é um investimento. Sua casa passa a valer mais por ter uma usina solar no telhado - produzindo a energia que você consome. Pense nisso.
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