Os pontos de abastecimento estão instalados nas áreas de serviço ao longo da rodovia e atendem carros híbridos ou totalmente elétricos. Como forma de incentivar e promover a "mobilidade elétrica", as empresas se comprometeram de abastecer os veículos gratuitamente até o ano de 2018. O tempo de recarga vai de 20 a 30 minutos. Nada mal: dá para esticar as pernas e tomar um café.
Um outro país comprometido com a mobilidade urbana é o Uruguai. O governo, a intendência (prefeitura) de Montevidéu e a UTE (a Eletrobrás de lá), estão em sintonia com o tema. O governo através da UTE estuda a implantação de pontos de recarga que possibilitarão os carros elétricos trafegarem por todo o país. Já a intendência da capital tem um programa em curso de incentivo aos taxis elétricos.
Embora os exemplos citados, Portugal e Uruguai, por não terem petróleo e pela dimensão territorial, podem ser vistos como casos excepcionais, a vontade de fazer acontecer é determinante. Sem que haja por parte dos governos o compromisso de assumir o seu papel de incentivar, inovar e implantar (3 i), tudo é mais difícil.
Em termos globais uma mudança dessa dimensão, só ocorrerá se houver: falta de petróleo no mundo(caso extremo), preços proibitivos dos combustíveis (possível de acontecer), forte pressão por um mundo sustentável (já em curso) e importantes avanços tecnológicos focado na mobilidade urbana (também em curso).
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