quarta-feira, junho 21, 2017

Energia solar: bem acolhida pelos gauchos.

Para surpresa dos próprios gaúchos, o Rio Grande do Sul é o terceiro estado no ranking das instalações de energia solar fotovoltaica ligada a rede (*). De todas as informações que apresentei aos participantes do 6° Seminário "Cidade bem tratada", ontem na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, essa talvez tenha sido a mais impactante. No Jornal do Comércio de hoje o tema abordado foi capa do  jornal.

No dia anterior, na abertura do evento, autoridades locais tinham expressado o compromisso do governo com o setor carbonífero, historicamente presente na matriz energética do Rio Grande do Sul. Utilizando dados do último relatório da Bloomberg, de 15 de junho, procurei mostrar o atraso que representa defender o uso de combustíveis fósseis para o mundo do futuro: inovador e sustentável.

Ao repassar a avaliação da Bloomberg para os próximos anos, que mostra a geração de energia elétrica a partir da queima do carvão desabando na Europa e nos EUA,  penso que é o tipo de informação que irá ajudar os gaúchos a reavaliarem a expansão do uso do carvão em larga escala. Outro dado importante do  relatório sobre o  uso do carvão na matriz energética dos países, sem dúvida foi ter identificando como os dois únicos grandes mercados que ainda sobraram, a China e a  Índia. Aliás, no momento, os dois países que mais tem investido em energia solar fotovoltaica. O mundo, já se deu conta: o carvão polui e o seu custo de extração é crescente (**).

(*) A boa performance do Rio Grande do Sul aparece no  estudo de mercado fotovoltaico 2016, do Instituto IDEAL em parceria com a AHK (RJ) e apoio da ANEEL.

(**) Apesar do presidente Trump pensar ao contrário. América sem Carbono é o caminho.

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