quinta-feira, julho 13, 2017

Um pouco de tudo: Temer, Trump, Lula e os carros elétricos.

Enquanto o mundo busca alternativas para preservar o planeta das mudanças climáticas,  dois presidentes deixam a Alemanha pequenos perante os olhos do mundo. O primeiro foi Temer, que saiu antes e deixou o Brasil no pincel. Abandonamos o G20 sem protagonismo algum. Lamentável, por nossa reconhecida diversidade e pela dimensão continental do país. Já em relação a Trump, nada a comentar. Segue a politica do isolamento, sem considerar o Acordo de Paris compromisso dos EUA.

Embora o descaso incomode, a vida segue. Até porque, o mundo sem carbono é um caminho sem volta. Os carros elétricos são uma realidade e o compartilhamento de veículos também. Independente de Temer e Trump, são  tendências que devem se consolidar na próxima década.

 Em terras brasileiras, dois bons exemplos estão nas ruas de Fortaleza e de São Paulo: o do carro compartilhado (*). Tudo começou em Fortaleza no final do  ano passado, com 20 carros elétricos. Com uma autonomia de 160 km, os carros compartilhados estão disponíveis em 12 estações de compartilhamento.  Em São  Paulo, o projeto é mais recente. Começou esse ano com  carros BMW e  Smart, ambos elétricos. Até 2018 serão 300 veículos. A empresa responsável pelo serviço é a Urbano LDS Sharing.

(*) O carro compartilhado é o mesmo princípio das bicicletas compartilhadas. Estudos mostram  que um carro compartilhado consegue tirar até cinco carros da rua. Para o trânsito caótico que temos nas nossas grandes cidades, uma tendência que tem tudo para dar certo.

PS- Só como registro: no meio da tarde saiu a sentença condenando Lula. Até aí, nenhuma novidade. Depois de 3 anos procurando  provas que o incriminasse, o juiz Moro não tinha outra saída. Ou condenava ou se desmoralizava. Numa outra instância a sentença pode ser modificada. Uma semana atrás  Vaccari foi absolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4º Região, em Porto Alegre. E ainda nessa semana, mais um exemplo que coloca sob suspeita as delações. O procurador da República, Ivan Cláudio Marx, pediu o arquivamento da investigação por obstrução da Justiça que corria contra Lula, por entender: "que o ex-senador Delcídio Amaral pode ter citado Lula na sua delação para aumentar seu poder de barganha".

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