Ontem em São Paulo, durante o Fórum Negócios Verdes promovido pela União Europeia e o WWF, deu para visualizar melhor o mundo se transformando. A oportunidade de negócios no campo da sustentabilidade, que muitos por aqui ainda olham com desconfiança, em outros países já é uma realidade. Dá para se desenvolver sem poluir. Cenas como abaixo, representam o passado.
André Nahur, do WWF Brasil, um dos responsáveis pelo evento, apresentou um trabalho que fez em parceria com o Instituto ETHOS que mostra a quantidade de fundos climáticos nacionais e internacionais disponíveis que podem alavancar negócios verdes.
O estudo mostra também, uma certa ineficiência de nós latinos para acessar esses fundos. Dos recursos globais disponibilizados, apenas 12% chegaram aos países da América Latina e Caribe. Outro dado que chamou a atenção, cuja fonte é o Pnuma, são os recursos necessários para atender as demandas dos países desenvolvidos para se ajustarem ao Acordo de Paris: US$ 140 bilhões.
Como se vê, não é por falta de recursos que a coisa não anda. Arrisco a dizer que a dificuldade está em desenvolver, formatar e implantar projetos sustentáveis que viabilizem negócios verdes. Investir em ações em prol do clima, se faz necessário e estamos atrasados.
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