quarta-feira, dezembro 20, 2017

O metrô de São Paulo e o cartel: propina tem dono.

São Paulo, a mais importante cidade da América Latina, sede dos grandes bancos, das grandes empresas e empreiteiras, também abrigou um imenso cartel. Depois de 16 anos praticando irregularidades nas obras do metrô de São Paulo, a Camargo Corrêa revelou ontem o grupo de empreiteiras que durante anos se beneficiou do esquema criminoso.

"Além da própria Camargo, haveria ainda a participação da Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Carioca, Marquise, Serveng e Constran. Outras dez construtoras também são suspeitas de participação: Alstom, Cetenco, Consbem, Construcap, CR Almeida, Galvão Engenharia, Heleno & Fonseca, Iesa, Mendes Junior e Siemens." (Fonte Jornal do Brasil, 19/12)

Infelizmente, nesse mundo dos negócios obscuros, a formação de cartel sempre foi uma prática. O que mudou é que agora tem gente falando. No caso de São Paulo, causa estranheza o silêncio em relação aos que se beneficiaram do dinheiro desviado. Como todos sabem, propina tem dono. Vide o mais emblemático dos casos, o dinheiro sob a guarda de Geddel. No caso de São Paulo, pelo que li, até parece que propina não tem dono. Falta apontar os responsáveis. Suspeitos não faltam...

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