quarta-feira, março 07, 2018

Lula, Temer e Moro: destinos e histórias distintas.

Depois do golpe de 2016, Dilma voltou para casa. Sem conta no exterior e nem impedimento legal para concorrer nas próximas eleições, está livre para decidir sobre o seu destino. Já Lula, seu criador,  que continua crescendo nas pesquisas, não está tão certo sobre o seu destino. Por ironia do destino, quanto mais  cresce sua aceitação, menos chance tem de concorrer nas próximas eleições.(*)

Seja qual for o destino de Lula, prisão ou eleição, sua caminhada continua. Seus opositores, sabem disso. Querem sua prisão, mas não estão seguros das consequência. Aliás, muitos deles é que talvez tivessem que estar presos. 

Quanto a Temer, que teve a quebra do seu sigilo bancário autorizado pelo ministro Luís Roberto  Barroso, sua situação não é das melhores. Ao contrário de Lula, sua popularidade desce ladeira abaixo. Seu destino, ainda incerto, não deve passar pela eleição desse ano. Nas redes sociais, já se percebe mensagens sobre o adiamento das eleições. Prefiro pensar que não passam de "Fake news". O Brasil não merece tamanho retrocesso. 

Por último, a pergunta que não quer calar: qual o destino do juiz Sérgio Moro depois da Lava Jato? Moro, um dos principais personagens desse caso, que até filme virou, em breve ficará sem a visibilidade que a mídia lhe deu. As última notícias são de que estaria se preparando para morar nos EUA. Faz sentido, mas também pode ser uma "Fake news". Só o tempo pode confirmar.

Moro, pode até mostrar indiferença em relação ao seu futuro. No entanto, deve se sentir incomodado com as últimas pesquisas. Afinal,  depois de anos atacando Lula ainda é ele o politico mais admirado do Brasil. Sem falar na insegurança que deve dar a um juiz, a simples possibilidade de um delator mudar sua versão. Ainda mais se tratando desse polêmico caso, onde não faltam suspeitas sobre todo o processo.

(*) O golpe de 2016, não consegue manter o poder pela via eleitoral. Seus possíveis candidatos não avançam nas pesquisas. Segundo dados do Barômetro Político Estadão - Ipsos, disponibilizados pelo jornalista Daniel Bramatti: a rejeição a Rodrigo Maia e Meirelles é de 69%; Alckmin 68% e Bolsonaro 58%. E é justamente por causa desses números, que quem afastou Dilma não quer Lula livre em 2018.

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