quinta-feira, março 15, 2018

Nem tudo que brilha é ouro

A sabedoria popular deveria ser mais observada na era da internet e das redes sociais. Infelizmente, os chamados "ditados populares" caíram no esquecimento (*). Em Chapecó, entre uma trova e outra, deu para perceber a preocupação de todos com a ofensiva da Polícia Federal sobre a Brasil Foods.  Na semana passada a mega empresa, resultante da fusão da Sadia com a Perdigão, se viu envolvida numa denuncia de ter fraudado laudos e informações de produtos para burlar a fiscalização. A operação, foi batizada de Trapaça.

Boas e más notícias acompanham Chapecó desde sua fundação. Quanto maior a dificuldade, mais forte é o compromisso do povo com a superação. A tragédia envolvendo o time da Chapecoense é o caso mais emblemático. Agora, o assunto  do momento é a  preocupação com o futuro da BRF: uma das maiores companhias de alimentos do mundo e a principal geradora de emprego na região.

As consequências da ação da Polícia Federal, já estão nas ruas e na Bolsa de Valores.  A empresa que vinha dando sinais de má gestão e de desavenças no Conselho, não conseguiu evitar que suas ações desabassem na bolsa. Segundo consta, a perda já chega a 5 bilhões de reais. No ramo de alimentos, uma notícia como essa acaba com qualquer empresa.  Antes de tornar qualquer denúncia pública, as provas tem que ser convincentes e devidamente apuradas. Até agora, não há relatos de propinas. No entanto, o estrago está feito. (**)

(*) Segundo um velho ditado popular "nem tudo que brilha é ouro". Virou moda no Brasil,   servidores públicos buscarem de forma açodada seus momentos de fama.



Na foto acima, um belo registro da próspera região: o lago do reservatório de uma PCH, as linhas de transmissão  e a soja. Energia e alimento vivendo em harmonia.  

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