Não costumo repetir o assunto, só mesmo quando há necessidade de mais informações, quando há interesse das pessoas pelo tema ou então pela relevância da matéria. Foi exatamente o que percebi em relação ao meu comentário da última sexta-feira: "Prisioneiros do atraso". As três condições foram preenchidas. (foto abaixo: sexta, final de tarde, trevo da Dona Benta)
1- A necessidade de mais informações - Pouco se sabe do que a Prefeitura pretende realmente fazer para resolver o problema da mobilidade urbana. Promessas não bastam. A situação se agrava a cada ano.
2- O interesse das pessoas - O blog é um registro diário que faço. Quem acessa são pessoas interessados em ler minhas observações. No último final de semana mais de mil leram o comentário - "Prisioneiros do atraso".
3- Mobilidade urbana, um tema relevante - A falta de atenção com a mobilidade das pessoas, não pode perdurar. A gravidade do tema exige um debate permanente. O mais técnico possível, identificando e implantando medidas de curto, médio e longo prazo, que olhem para o futuro de Florianópolis e o bem estar dos que aqui vivem. .
Enquanto no trânsito as pessoas se sentem prisioneiras nos seus carros parados, em casa estão presas pela violência que anda solta. As duas situações são inaceitáveis e exigem vontade política, planejamento e investimentos. Em Florianópolis, infelizmente, não é isso que se vê.
Relendo meu pronunciamento em solenidade realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, no CIC, no dia 18/12/2000, por ocasião da diplomação dos vereadores eleitos de Florianópolis, separei um trecho que bem retrata nossas atuais preocupações:
"É exatamente dentro da compreensão do que são as demandas de uma cidade, e como elas se apresentam no tempo, que o Poder Público, planejadores e legisladores devem se situar e desenvolver suas atividades. Neste campo, ninguém é dono da verdade e o sistema decisório deve ser sempre o mais aberto possível, revitalizando e incentivando a relação entre o indivíduo, o coletivo e a natureza. Ter sempre presente que em qualquer ato, por menor que seja, a cidadania tem que ser respeitada."
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