O boa noite de Michel Temer, na véspera do Dia do Trabalhador, me levou a esse comentário. Temer se apresentou à Nação, como uma pessoa sem noção. Até rimou. Seu pronunciamento, foi patético. No meu entender, totalmente distante da realidade. Pelo pouco tempo que resta a Temer, o que cabe agora é uma "mea culpa": pela falta de gestão e de visão de mundo. Temer reduziu seu mandato a um permanente processo de blindagem política. Adiar uma visita a região que mais cresce e que tem um papel de destaque na nossa relação comercial, só confirma sua falta de compromisso com o futuro do país.
Desde o impeachment de Dilma, em maio de 2016, independente do que cada um pensa do ocorrido, a situação só se agravou. Nos dividimos como sociedade e nos fechamos como pessoas. Algumas mentes mais arejadas, ainda conseguem sentir no ar o mal estar. Outros, nem isso. Enquanto permanecer esse clima de desconfiança, insegurança, incerteza - nada vai mudar. E o problema tem nome e endereço. Infelizmente, quem deveria governar, está canalizando as energias que lhe restam para se manter no poder. Só que o preço é alto e quem paga é o Brasil. Desacreditado aqui dentro e lá fora.
Voltando ao "boa noite" presidencial, como já comentei: não há emprego. E Temer não tocou nisso no seu pronunciamento. Para quem está empregado, o poder de compra dos salários caiu. E Temer não nos lembrou disso. Sem comentar seu silêncio sobre políticas públicas e investimentos. Como todos sabem, base para retomada do crescimento de qualquer país. Segundo especialistas, o silêncio tem suas razões: as contas do Tesouro não fecham e estão comprometidas até 2022.
Nota de pesar - O desabamento do prédio em São Paulo não foi uma fatalidade: tem responsáveis.
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