De Florianópolis a Caçador é uma longa e arriscada viagem. A impressão é que não se chega nunca. Já fazia um bom tempo que não passava por lá. A cidade cresceu, mas ainda me lembrava perfeitamente de sua topografia: em cada rua uma ladeira. Caminhar e pedalar em Caçador, nem pensar.
À noite, no auditório da universidade, apresentamos o Programa Indústria Solar da FIESC. Uma iniciativa pioneira que busca levar a energia solar à indústria catarinense. Estas apresentações estão sendo feitas em todo o estado.
Em Caçador, para minha surpresa, foi o maior público entre todas as apresentações feitas até agora. Além do auditório lotado, com mais de 200 inscritos, também chamou a atenção o grande interesse demonstrado pelo tema.
O significado disso, em parte, confirma o que especialistas do mundo todo debateram em Berlim no mês passado. A energia solar é mais que uma tendência. Ela é um processo em curso, que busca o convencimento pelo conhecimento. Como é uma tecnologia nova para nós, as pessoas para decidir precisam conhecer. Nas apresentações procuro observar as reações de quem assiste. A impressão que tenho é de que o tema desperta muito interesse. As pessoas percebem rapidamente o quanto há de racionalidade no uso da energia solar fotovoltaica. Por isso é que sempre ressalto: a energia solar é a energia do futuro.
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