segunda-feira, junho 18, 2018

Pedro Parente, a Petrobras e a BRF

Pedro Parente foi afastado da Petrobras por causa da politica de preço dos combustíveis. Sua gestão à frente da Petrobras era festejada pelo mercado. Lá fora o preço do barril de petróleo passou de 35 dólares para US$ 70. O governo, investidores e Pedro Parente estavam em estado de graça. No entanto no mundo real o preço do botijão de gás, do diesel e da gasolina empobrecia - lenta e gradualmente - a população.(*)

Os caminhoneiros que sentiam no bolso a política adotada por Pedro Parente, mas desconheciam a  força que tinham, já davam sinais de indignação com o preço do diesel que não parava de subir. De repente, sem aviso algum, alguns caminhoneiros  começaram a parar em postos e acostamentos das principais rodovias. Tudo começou na segunda-feira, 21/5. No final de semana o país inteiro estava parado.

Os prejuízos causados na economia  pela politica de reajuste aos derivados do petróleo, é incalculável. Apurar responsabilidades sobre o ocorrido, nem se ouve falar. Ao que se sabe, Pedro Parente segue agora sua carreira de CEO na BRF.(**)

(*) A festejada recuperação da Petrobras em muito se deve a alta do petróleo no mercado internacional. Não pela gestão, mas pelo preço do barril do petróleo. Coisas do mercado.

(**) "Não tem nada de ético o fato da Comissão de Ética da Presidência da República liberar Pedro Parente, da exigência de quarentena". A afirmação é de Márcia Meireles. Com quem concordo. Para uns o rigor da lei, para os amigos as benesses do poder. 

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