domingo, abril 14, 2019

CURTAS

CAMINHONEIROS INCOMODADOS - O anúncio de mais um reajuste no diesel de 5,7%, nos fez lembrar a encrenca que foi a greve passada. Na época, segundo analistas - a mobilização foi decisiva no resultado da eleição passada. O fantasma de uma nova grave está assustando o governo. O risco é real.


PETROBRAS - A bolsa é uma grande gangorra, sobe e desce conforme o humor do mercado. Quem tem informação privilegiada costuma ganhar. No caso da Petrobras, não deve ter sido diferente. Trinta e dois bilhões de prejuízo é muito dinheiro. Cabe investigar.


OS 80 TIROS - Sobre os oitenta tiros disparados por militares armados no Rio de Janeiro, que levou a morte um pai de família, o silêncio do presidente vem sendo a resposta. Visivelmente incomodado com o assunto, Bolsonaro declarou em Macapá que o "Exército não matou ninguém". Então tá.


SAIA JUSTA - Para quem não sabe, muito em breve o presidente retorna aos EUA. No próximo dia 14, participa de um jantar no Museu de Nova York. Em nota, a direção do museu assim se expressou: "O evento, de nenhuma maneira, reflete a posição do museu que há uma necessidade de conservar a Amazônia, que tem profundas implicações para a diversidade biológica, as comunidades indígenas, mudanças climáticas e o futuro da saúde do planeta". Lá o buraco é mais embaixo.


E POR FALAR EM BURACO - Bem distante da mediocridade, um grupo de cientista produziu uma das imagens mais aguardadas  das última décadas: a foto do buraco negro. No mundo todo a notícia do momento é a  grandiosidade do feito. Desconheço o assunto, mas reconheço a importância do resultado obtido para o futuro da humanidade. Imagino que inúmeras descobertas virão. É a ciência se impondo à onda de sandices postadas nas redes sociais sem qualquer base científica.


DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM -  Nada melhor que um antigo ditado popular para explicar as duas recentes tragédias que ocorreram no Rio de Janeiro: a cidade inundada e os prédios que tombaram. A desgraça tem responsável.


MUZEMA - Bairro controlado pela milicia na zona oeste do Rio, de repente virou notícia nacional. A tragédia  tem a cara do Brasil: poucos inocentes, muitas vítimas. Diante da omissão das autoridades, prédios irregulares brotavam que nem erva daninha.


MANGA - Segundo a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, fome o brasileiro não passa: "tem muita manga nas ruas". Depois do laranjal, das goiabeiras, agora é a vez das mangueiras. Sem falar  no abacaxi, outra fruta típica daqui, recentemente citada por Bolsonaro. O Brasil é lúdico, transforma atraso político em salada de fruta.


A DÉCADA DE OURO - O presidente Lula deve estar debruçado sobre o mais recente estudo do Banco Mundial (5/4). Segundo o documento foi durante seus dois mandatos, que as condições de vida das camadas de baixa renda melhorou e que a classe média se ampliou. Simples assim.


E O PIB - Nem o mais otimista dos economistas consegue se animar. O que nos espera em 2019, é um "pibinho". A economia patina e o PIB vai ficar mais próximo de 1% do que o governo queria. "Sem ser economista", como gosta de se declarar o presidente, desemprego e  estagnação econômica acabam com qualquer possibilidade de reforma na previdência. Só não querem nos dizer. Com a palavra, o ministro Guedes.


A FILA ANDA - Apesar das mangas, das goiabeiras e do abacaxi que é governar, a evolução tecnológica avança. Já se projetam baterias para 1000 km de autonomia. É uma questão de tempo. Se der certo, a fila dos carros elétricos vai andar. Autonomia e preço, são duas variáveis determinantes para impulsionar o setor. Por aqui, o Laboratório Solar da UFSC está de olho na mobilidade elétrica e as inovações que estão a caminho.



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