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Na semana seguinte ao grande ato promovido em Brasília contra a destruição da Amazônia promovida pelo governo Bolsonaro, recebi a solicitação de apoio de um amigo, Carlos Alberto Tavares Ferreira, presidente da ONG Carbon Zero. Carlos, tinha sido indicado por outras organizações ambientalistas para receber o prêmio Gulbenkian for Humanity. A Fundação Calouste Gulbenkian, fundada em 1956, com sede em Lisboa, é reconhecida mundialmente. Conheço a Fundação e o seu trabalho. Com um olhar para o futuro, seu principal objetivo é a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Contempla a ciência, a arte, a cultura e o meio ambiente.
O Prêmio Gulbenkian para a Humanidade distingue pessoas, grupos de pessoas e/ou organizações de todo o mundo cujas contribuições para a mitigação e adaptação às alterações climáticas se destaquem pela sua originalidade, inovação e impacto. O Prêmio, no valor de 1 milhão de euros, é atribuído anualmente.
A Europa em particular e o mundo em tempo real, assistem os efeitos de uma guerra. Que não se sabe como começou e muito menos como vai acabar. Sobre essa tragédia humana a mente doentia dos homens está presente. Dela não sairão premiados, todos serão perdedores. Quando se trata do clima, também com graves consequências que vão além do plano ambiental, se consegue encontrar gente para ter o seu legado premiado. Um brasileiro como Sebastião Salgado, por exemplo, com certeza estaria nessa lista.
Como bem situa a Fundação Calouste Gulbenkian, a terceira edição do Prêmio Gulbenkian para a Humanidade reforça o compromisso com a urgência de uma ação climática, sem a qual nada vai acontecer. Ela passa pela transição de uma sociedade neutra em carbono, mitigando os efeitos negativos das alterações climáticas para as pessoas.
Embora o atual quadro global não apresente sinais de acolhimento as preocupações da Fundação, já que está claro que Rússia e Ucrânia estão se enfrentando pelo controle do gás, do petróleo e das usinas nucleares; não podemos desistir do mundo que queremos. A premiação ora em apreciação está em sintonia com ele. XÔ ATRASO!
PS- A CARBON ZERO e o Instituto IDEAL estão em tratativas para implantar em Santa Catarina um projeto de reflorestamento focado numa das árvores símbolo do nosso estado - a araucária. Se tudo der certo em breve estaremos comunicando o nosso novo desafio: um grande replantio ao longo do "Caminho das Araucárias".
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