Capitão Adriano: se foi queima de arquivo, que se apure.

Como já se esperava, o assunto do dia foi a morte do miliciano mais procurado do país, o capitão Adriano Nóbrega. Morto no domingo numa ação que envolveu a polícia de dois estados, Rio de Janeiro e Bahia. Pelo que está sendo noticiado, tanto o ministro Sergio Moro como a Polícia Federal sabiam da operação. (*)

A história em si está cheia de contradições e coincidências, que precisam ser apuradas. O capitão Adriano esteve sempre no noticiário, como uma pessoa próxima do Queiroz e de Flávio Bolsonaro. Agora cabe as autoridades apurar e prestar conta à sociedade, sobre todo esse emaranhado de delitos associado ao Escritório do Crime e a milícia do Rio. (**)

No caso da morte do capitão Adriano, tudo se agrava ainda mais. As declarações do seu advogado Catta Preta, de que "Adriano temia ser morto como queima de arquivo", exige uma pronta resposta. Queima de arquivo, é crime. Catta Preta é um conceituado advogado criminalista. Sabe como poucos, o que tem que fazer.(***) 

Já em relação ao ministro Sergio Moro, seu silêncio é comprometedor.  Até quando, ninguém sabe. Só se sabe que nada como um dia após o outro. E no meio desse filme de terror que virou o Brasil, o "coringa" continua desaparecido. (****)

(*) Embora não estivesse na lista dos bandidos mas procurados do país, de Sergio Moro, o capitão Adriano sabia que estava marcado pra morrer.

(**) Diante tantas contradições e coincidências, sempre vem à tona o nome de Marielle.

(***) Segundo Catta Preta, a última defesa que irá fazer do seu cliente é apurar o ocorrido.

(****) O "coringa" dessa história não é o do Oscar. Ele atende pelo nome de Queiroz...